Edição #01
Webdocs
Zona Contexto - Edição #01
Webdocs produzidos pelo Portal Contexto como atividade laboratorial da disciplina Laboratório Integrado I do semestre 2022.1, com orientação dos professores Liliane Feitoza, Michele Tavares e Demetrio Soster.
Por Irion Martins, Vivian Ribeiro e Vivian Myllena
É dia de Feira!
A sensação de voltar no tempo nas idas ao centro histórico de São Cristóvão é algo comum aos visitantes, a 24 quilômetros da capital sergipana, no mês da Consciência Negra este passeio ultrapassa o mero turismo e se torna símbolo da expressão de memória e resistência dos povos afro-brasileiros. Essa memória ficou presente no vocabulário, na musicalidade, na literatura e até na gastronomia, e nessa reportagem você vai poder conhecer um patrimônio imaterial do Estado que carrega o sabor delicioso do coco com um ingrediente mais que especial, a resistência. Conheça a queijadinha, o maravilhoso doce que faz parte da história da escravidão no Brasil.
Pegadas da Cidade Baixa
As bicas de São Cristóvão são espaços de lazer, abastecimento e composição histórica que funcionam graças à coletivamente dos moradores da cidade. Foram os são-cristovenses que se uniram para construir a Bica da Avenida e outras duas bicas na Cidade Baixa, assim como são eles que garantem a permanência dessas áreas, através da organização interna de limpeza e manutenção.
Por Cáritas Damasceno, Laura Malaquias e Maiara Souza
A história de Mestre Jorge
Seu Jorge tem como base sua família, que o influenciou a participar e acompanhar as tradições desde muito jovem, com avós e tios que eram carnavalescos, brincantes do Reisado e donos de caceteiras e taieiras. Influências essas que contribuíram para impulsionar seu fervor cultural, perpetuando seu trabalho com o Grupo União e sendo reconhecido por todo Brasil como Mestre da Cultura Popular Sergipana. De expressão leve e sorriso no rosto, o Mestre Jorge dos Estandartes conta sobre a sua infância e vida adulta, toda enlaçada com as manifestações culturais de sua cidade natal.
Por Emily Prata, Isabel Chaves e Larissa Nascimento
Uma verdadeira delícia de cidade. Ir a São Cristóvão e não voltar de lá com um gosto de saudade é a coisa mais difícil para o visitante da Cidade Mãe, mas podemos te provar que além da saudade, dá para experimentar diversos outros sabores nessa cidade rica em história, cultura, e é claro, culinária. Subindo as ladeiras dessa cidade histórica, a Rota começa na Cidade Baixa e leva o visitante a um tour gastronômico até a Cidade Alta, revelando os temperos que mais representam o povo são-cristovense.
Por Karla Mota, Raíssa Sousa e Tauã Ferreira
Cidade de Altos e Baixos
São Cristóvão é conhecido por seu centro histórico, por suas igrejas e museus que contam a história do povo Sergipano e do Brasil. Porém, mais do que isso, a 4° cidade mais antiga do Brasil abraça em si a cultura e os testemunhos daqueles que a formam, mesmo quando seus nomes são desconhecidos. Com suas muitas ladeiras, arquitetura centenária e paisagem de tirar o fôlego, a cidade mãe de Sergipe tem as memórias daqueles que a construíram com as suas próprias mãos. Abram alas para as descrições de Jorge Amado e a queijada de Dona Marieta, porque essa é a história que vamos contar.
Por Ianna Karoline, João Daniel e Samara Letícia
A Casa Amarela: o Folclore do outro lado da praça
São Cristóvão é a cidade mais antiga de Sergipe, possuindo uma diversidade de culturas, com traços africanos, indígenas, portugueses e espanhóis. Essa variedade gerou no município diversas manifestações culturais que são passadas de geração a geração. Com esse rico folclore temos o Samba de Coco e as Taieiras, ambos de origem africana, que ao tocar o tambor, a caceteira, a cuíca, o chocalho e os ganzás, arrastam multidões nas ruas de São Cristóvão. Graças a essas manifestações a cultura africana trazida no período colonial pelos negros escravizados não foi apagada. Ela continua viva, através do povo são-cristovense.
Por Alanna Suéllen, Lívyan Holanda e Raniele Alves
As Multifacetas de São Cristóvão: Entre a Calmaria e a Euforia
Em uma das cidades mais antigas do Brasil, é possível ver uma dualidade de realidades em São Cristóvão. Com poucos km de distância, é possível vivenciar o lado da antiguidade e da história e no outro ver a atualidade e a ascensão. Toda essa dualidade tem uma justificativa: a expansão imobiliária no município. Com a construção da UFS no Rosa Ele, todo o bairro e suas proximidades abriram os olhos de construtoras para a localidade. Os diversos prédios e apartamentos existentes no cenário do Rosa criam uma grande divergência em relação ao Centro Histórico. No entanto, será que é possível existir duas cidades dentro de uma?
Por Eduardo Costa, Felipe Tavares e Pedro Nascimento
Casa do Beiju - São Cristóvão
A Casa do Beiju foi fundada há dois meses, e está localizada na parte alta no Centro Histórico de São Cristóvão, intitulada como Cidade Mãe de Sergipe. A proprietária, Edineide Santos, trabalhava na fábrica da sua família fundada há mais de 80 anos, mas sempre com o sonho de ter o seu próprio empreendimento e com bastante coragem decidiu investir no que mais sabe fazer: o beiju.
Por Eduarda Julianna & Nívea Estela
Turismo acessível em São Cristóvão
Se antigamente São Cristóvão tinha uma igreja para cada raça, até hoje, nenhuma delas foi adaptada para os PCDs. Então, para os usuários de cadeira de rodas, a cidade é apenas um conjunto de prédios, praças, ruas estreitas e íngremes. É através dessa experiência que vamos visitar a “Cidade Mãe de Sergipe” na companhia da guia de turismo e consultora em acessibilidade, Cristina Santos. Na matéria, você vai descobrir as inúmeras barreiras que impedem a participação social das pessoas com deficiência, seja pela arquitetura ou atitudes pouco inclusivas. Além disso, no webdoc, você vai aprender quais os termos corretos para utilizar quando o assunto é acessibilidade, e também viver uma experiência de turismo acessível.
Por Paloma Freitas e Tatiane Macena