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Venda ilegal de fogos é crime

Atualizado: 15 de jul. de 2019

Comercialização desses produtos apresenta riscos para a população

Foto: Taisa Alencar/Arquivo

Em época de festejos juninos, a atenção e cuidado ao consumo de fogos de

artifícios devem ser redobradas. A venda ilegal desses artefatos oferece grande

perigo à população. Mas ainda é comum ver pelas ruas da cidade, pontos de venda

sem autorização, seja de pequeno ou grande porte. A equipe do Jornal Contexto fez

um levantamento e contou em média dez (10) pontos, entre os bairros Bugio,

Capucho e Rosa Elze.


Segundo o chefe de fiscalização e vistoria da Diretoria de Atividades Técnicas

(DAT) do Corpo de Bombeiros, capitão Marcos Lima, a compra e venda de modo

ilegal de fogos de artifício, além de ser um risco para sociedade, dificulta no

processo de identificação e procedência dos artefatos, em casos de acidentes.


A Legislação Brasileira em seu art. 112, § 5° do Decreto 3665 de 2000 dispõe que

somente poderão ser expostos à venda, os fogos devidamente acondicionados e

com rótulos explicativos de seu efeito e de seu manejo e, onde estejam

discriminadas sua denominação usual, sua classificação e procedência.


Ainda de acordo com o Capitão Marcos Lima, foram autorizados mais de trinta (30)

postos espalhados pela capital. Augusto Franco, Coroa do Meio, Lamarão e Bairro

América são alguns dos lugares onde o consumidor pode encontrar pontos

vistoriados e aptos para comercialização. “Os locais que não foram autorizados pelo

Corpo de Bombeiros, bem como pela Polícia Civil, se caracterizam como venda

clandestina”, afirma.


Por isso, é indispensável observar se o estabelecimento possui o atestado do Corpo

de Bombeiros juntamente com o certificado da Divisão de Fiscalização de Armas e

Explosivos - Defae. “É importante que a população denuncie para que sejam

tomadas as medidas necessárias”, alerta o Capitão.


Apreensão e Denúncia


Na última sexta (14), policiais civis apreenderam cerca de mil unidades de artefatos

de fogos de artifício irregulares, após denúncia anônima no município de Pedrinhas,

a 70km da capital sergipana. Parte do material foi encaminhado para o Instituto de

Criminalística para serem periciados. O restante foi retirado do local e está sob

vistoria do Exército Brasileiro, segundo informações do delegado Marcelo Hercos.

Não foi informado se os artefatos seriam comercializados na grande Aracaju.


As denúncias podem ser feitas via aplicativo da Polícia Civil (mais informações

aqui), ou através do Disque denúncia, 190 da Polícia Militar, 193 do Corpo de

Bombeiros ou 181 da Polícia Civil, órgãos que integram o Centro Integrado de

Operações em Segurança Pública, também responsável pela fiscalização e vistorias

dos estabelecimentos.

 

Produção da disciplina Laboratório de Jornalismo Integrado I - 2019.1

Repórter - Gabriel Freitas

Orientação - Professores: Josenildo Guerra, Cristian Góis e Eduardo Leite

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