Plano de segurança para a instituição não teve progresso, mas há busca por melhoria.
Após um ano do episódio de violência no Campus da Universidade Federal de Sergipe, localizado em São Cristóvão, em que dois alunos tiveram seus pertences furtados no corredor de umas das didáticas, o chefe de gabinete do reitor, Marcionilo Neto, afirmou que as ocorrências “diminuíram consideravelmente”. Entre as medidas de segurança anunciadas em nota, à época da ocorrência, para melhorar a segurança, a UFS informa que uma centena de novas câmeras de segurança chegaram na última semana. Mas o plano de segurança da instituição não foi colocado em prática, ainda que tenham sido criados o Comitê de Segurança Universitária e o Grupo de Trabalho de Segurança.
Marcionilo Neto informou que as novas câmeras de monitoramento serão instaladas no entorno do campus durante os próximos dias. Ele diz que a tendência é investir em mais tecnologia para a segurança da universidade e descarta a aquisição de mais vigilantes, dada a crise financeira enfrentada pelas universidades públicas. Segundo ele, atualmente a Universidade conta com o apoio da Polícia Militar, que vem acompanhando as movimentações no campus. Marcionilo também é membro do Grupo de Trabalho de Segurança da UFS, e, segundo ele, investimentos foram feitos, porém não houve desenvolvimento de um plano de segurança para a instituição.
No dia 30 de abril, o MEC (Ministério da Educação) informou o bloqueio 30% dos recursos de todas universidades federais. O Pró-Reitor de Planejamento, professor Rosalvo Ferreira Santos, disse que a universidade não vai escolher um só setor para priorizar. Ele destaca que a universidade é feita de um conjunto que envolve alunos, professores, energia, água, segurança e terceirizados, e na falta de algum desses envolvidos, é difícil mantê-la. “Se os recursos não forem liberados a universidade enfrentará dificuldades enormes de honrar os compromissos relacionados à limpeza, segurança, pessoal administrativo, energia, água. A gente não vai reduzir pessoal, não vai cortar despesas, a gente não vai fazer nada que não seja tecnicamente viável e que não tenha respaldo lógico a se fazer”.
Na nota sobre o ocorrido em 2018, a reitoria disse que nos últimos 5 anos foram instalados postes de iluminação, câmeras de monitoramento e cercas concertina, mas que haviam pontos a melhorar como aumento das rondas, apoio policial, participação dos canais de comunicação para veiculação de material informativo com dicas de segurança, dentre outras coisas.
Produção da disciplina Laboratório de Jornalismo Integrado I - 2019.1
Repórter - Caroline Rosa
Orientação - Professores: Josenildo Guerra, Cristian Góis e Eduardo Leite
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