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Txkx: produtor e rapper de Aracaju segue o próprio plano apesar das adversidades

Com planos para lançar o novo projeto “Fórmulas” ainda este ano, o artista conta um pouco sobre a cena aracajuana de rap e sua carreira.


Por: Gabriela Rosa



“Txkx no beat pra nós é chacina”, (Seguindo o Plano, 2021). Foto: Fannie Herculano.


Em “Seguindo o Plano”, seu álbum mais recente e também o primeiro, Txkx relembra da sua caminhada e trajetória na música feita de forma paciente, de acordo com o seu próprio relógio, e que aos poucos geraram bons resultados. “Tudo tem seu tempo”, canta o produtor e rapper na faixa “Paypal”, que faz parte desse trabalho e soma mais de 5,8 mil streams no Spotify e mais de 2,2 mil visualizações no Youtube. E foi obedecendo a esse acontecer natural das coisas que ele pôde mudar a sua vida e cantar: Agora as coisas tão ficando mais fácil; Tô comprando roupa e pagando à vista; Logo aposento minha mãe do trabalho (Paypal, 2021).





Txkx tem 25 anos e quase 5 deles são dedicados à música. Mora em Aracaju com a mãe Helena e o irmão Gabriel. Também tem uma irmã, Rafaela, que não mora com eles. Teko ー pronúncia do seu nome ー é também estudante de Cinema na Universidade Federal de Sergipe (UFS), em que cursa o sexto período. O jovem é um dos vários representantes do rap sergipano, mas se destaca pela sua sonoridade e leveza em todas as etapas da produção de suas músicas, sempre feitas por ele que deixa sua assinatura em todas elas: “Txkx on the track” (Txkx na faixa).


O nome verdadeiro quase não é lembrado, tive que perguntar duas vezes para que ele me contasse que se chama João Marcos. “Quase ninguém me chama assim”, contou.


Contexto: De onde veio o Txkx?


Txkx: Meu nome veio de um apelido de infância, que é Teko, todo mundo me conhece assim, todo mundo me chama assim… Eu comecei a produzir, precisava de um nome artístico, né? Então eu só optei por usar o meu apelido mesmo. Só que eu achava muito simples, aí eu acabei trocando a letra “e” e a letra “o” pelo “x”, e aí ficou: Txkx.


De onde surgiu o gosto e o interesse pelo rap? Quais os primeiros rappers e MC's que se lembra de ter ouvido? Alguma música específica vem à mente?


Eu cresci ouvindo rap, né? Meus amigos ouviam rap, onde eu ia tava tocando rap… Então eu sempre fui muito influenciado por esse lado. Acho que os primeiros grupos de rap que eu conheci foram o Racionais MC’s, o Facção Central, o Realidade Cruel. Esses grupos que ficaram mais conhecidos aqui no Brasil... E com certeza eles têm uma influência no meu gosto pra querer fazer rap também, só que isso foi muito antigo, era quando eu era bem pequeno… Nesse tempo eu não pensava em produzir e nem em cantar, eu tinha outro ouvido pra música, eu era só um mero ouvinte. Eu ouvia e era isso! Não me imaginava fazendo, sabe? Esse gosto pela produção começou um pouco mais depois, na adolescência.


E quais desses te inspiram hoje? Quais artistas do rap ou fora dele influenciaram o Txkx?


Eu acho que a minha maior influência hoje em dia sou eu mesmo, sabe? Porque eu acabo ficando muito tempo dentro do estúdio, produzindo tanto pra mim quanto pra outras pessoas. Então, meu dia a dia é sempre voltado pra música, sempre produzindo. Eu sempre tô tentando criar alguma coisa nova, eu sempre acho que a minha música mais nova já é melhor que a que eu fiz ontem e que a que eu vou fazer amanhã já vai ficar melhor do que a que eu fiz hoje. Eu tô sempre tentando fazer coisas novas, só que é inevitável pegar referências de outros artistas. Eu gosto muito de ouvir o Tyler The Creator, do Frank Ocean, do Metro Boomin, do Pi’erre Bourne… que são artistas que se produzem. Eu acho isso muito fascinante! O fato de hoje em dia a gente conseguir tanto fazer o beat, se gravar, escrever a letra, mixar, masterizar, todas as etapas da música sendo feitas por uma pessoa só, sabe? Esses artistas que eu citei - têm outros também -, eles fazem isso, eles se produzem, e com certeza eu pego muita referência deles.


Ouvindo a maioria das suas músicas, a sonoridade é muito mais puxada para o trap do que para outros subgêneros como o boom bap, por exemplo. Você já se iniciou musicalmente como trapper e beatmaker? Hoje em dia o seu trabalho é 100% relacionado à música?


Eu comecei apenas como beatmaker, que foi lá em meados de 2017, mais ou menos. Eu comecei a consumir mais músicas dos Estados Unidos e o trap tava começando a ascensão, tava começando a se espalhar pelo Brasil também. Eu comecei a ficar muito interessado em como eram feitas as batidas, porque a batida era o que mais me chamava a atenção na música, chamava mais atenção que a letra. Então, num tempo um amigo meu apresentou o programa FL Studio, que é o que eu uso até hoje pra produzir. E eu comecei assim, apenas como beatmaker mesmo! Fui fazendo beat, só que eu sempre gostei muito de escrever, escrever poema, história, mas eu nunca mostrava pra ninguém. E aí com o tempo, fui aprendendo, ficando melhor, fazendo beats e tal, e eu comecei a me gravar também em cima dos beats. Mas várias dessas músicas que eu gravei eu nunca lancei, porque eu sempre achava que não era o momento certo, não achava que era bom o suficiente. Basicamente isso... Comecei como beatmaker, mas demorou um tempo até eu realmente me sentir confortável de cantar em cima dos meus próprios beats.


Sobre o meu trabalho... A minha renda é dividida em duas partes. Eu trabalho como produtor musical, eu produzo não só rap, eu produzo funk, brega funk, forró, o que vier. Porque eu trabalho também com captação de voz, mixagem e masterização. Eu tenho vários clientes que tão sempre chegando junto comigo. Aí tem a outra parte que é da minha música mesmo, que vem dos streams das plataformas.


Em relação ao cenário do rap em Sergipe, principalmente em relação ao trap, como você acredita que ele tem se desenvolvido desde que você começou a acompanhar e a fazer parte dele? O trap possui uma aderência e popularidade maior?


Falar de trap em Sergipe, em Aracaju, é um pouco complicado porque o trap em si ainda é algo muito novo no Brasil, tá aqui desde de 2016, mais ou menos. Se parar pra pensar, é muito pouco tempo, né… pra ter uma cena bem desenvolvida, uma cena bem rica, com artistas com carreiras longas e tal. Pra se ter uma noção, não tem ainda um artista com 10 anos de carreira, sabe? E tá tudo bem isso! A gente tá caminhando pra uma ascensão do trap, eu acho que o trap vai conseguir sim, em algum momento, alcançar o patamar do funk, por exemplo. Aqui no Brasil vão existir diversas gravadoras, vai ser bem rentável fazer trap. No momento, principalmente em Sergipe, por ser o menor estado do país, as coisas demoram um pouco pra chegar aqui. Só que falando mais precisamente de Aracaju, acho que tem muita gente talentosa fazendo, mas ainda é uma cena muito amadora, sabe? Por falta de recursos, etc… Eu tenho boas perspectivas para os próximos anos.


Acho que a primeira música que eu lancei de trap, com os meus amigos, foi no final de 2017, em dezembro. E naquele tempo, tinham bem menos pessoas consumindo, entendendo o que é o trap, entendendo de onde veio. Hoje, quatro anos depois, tá bem melhor a cena, acho que tem um público que tá consumindo, os artistas estão melhorando. Eu acho que pra ter um público tem que ter qualidade dos artistas também. É uma via de mão dupla, o público cresce à medida que os artistas também crescem. E tem melhorado bastante, eu acho que em três, cinco anos, vai tá bem diferente, bem melhor!


No mixtape Seguindo o Plano, você tanto canta como produz, faz mixagem e masterização de todas as músicas, certo? Como é ser responsável por todas as etapas do seu trabalho musical? Ser um músico sergipano, aracajuano, tem algum peso nisso? Em relação à estrutura, financiamento, apoio…


É muito bom! E o que mais me chama a atenção na música, é que hoje em dia você pode fazer tudo: tanto o beat, quanto fazer a letra, depois você mixa e masteriza, que são todas as etapas, né? É o que mais motiva a continuar fazendo! É muito bom, é libertador porque você para de depender de, por exemplo, ter que ter muito dinheiro pra poder ir num estúdio, como era a 20 anos atrás se você quisesse fazer uma música. Hoje, com bem menos equipamento, você consegue fazer uma música de qualidade! Tá tudo na internet, sabe? Se você quiser estudar sobre, você pode pesquisar, tem tudo lá. Eu acho muito fascinante poder fazer isso. E sendo de Aracaju, de Sergipe, eu tento carregar muito isso comigo, de fazer questão de botar nas letras pra mostrar de onde eu vim e onde eu quero chegar!


Você pode contar um pouco sobre o seu processo criativo? Sobre o ambiente e as etapas de produção dos seus trabalhos…


Meu processo de produção varia muito, sabe? Não tem meio que uma fórmula, vou sentindo o instrumental, vou sentindo a música a partir do momento que eu vou fazendo… Como o estúdio fica dentro do meu quarto, eu me sinto muito confortável lá dentro, fico trancado lá o dia todo e vou criando sem pressa. E eu acho isso muito massa, o fato de hoje em dia você conseguir fazer músicas com bem menos equipamentos. Como o estúdio fica no meu quarto, eu tenho tempo e espaço pra experimentar o que fica bom, experimentar o que não fica bom, adaptar umas referências, sabe? Ir no meu tempo, ir no meu flow, sem muita pressa… Vendo o que fica bom e sem pensar muito no lançamento, essas coisas. Eu faço música primeiramente pra mim, se eu gostar da música e conseguir repetir várias vezes, pra mim é uma música boa. Eu vou no meu tempo!



Txkx e Esdras Amaro, que já filmou visualizers e fotografou diversos ensaios do artista. Foto: Gab Coelho.

“De Aracaju, vou rodar todo o mapa; é só questão de tempo, eu sei que vai virar”. O rap se tornou um meio de ascensão social para muitos que passaram a viver dele, algo que está muito presente nas letras e no estilo de vida, principalmente no trap. O que representa para você “virar” o jogo sendo um rapper sergipano e nordestino? O que isso pode representar para a cena local sabendo de todos os princípios e valores do hip-hop?


É aquelas, né? Aracaju é uma cidade muito rica culturalmente, tem muita gente boa aqui. Só que é complicado, o governo faz edital de vez em nunca e isso dificulta um pouco. Porque pra você realizar uma obra audiovisual na sua música, poder fazer um clipe, uma divulgação bem feita, ter dinheiro pra impulsionar a música… É caro fazer isso, né? Acho que dos dois últimos anos pra cá que começou a ter mais edital. E eu acho muito importante ter porque senão fica difícil de fazer. O audiovisual é uma área muito elitista ainda… Os equipamentos são muito caros, câmera é cara, tripé é caro, gimbal é caro, tudo é caro. Então, sem o apoio do governo pra fomentar a cultura, fica bem difícil. Mas eu tenho boas perspectivas. Eu tenho boas perspectivas até porque, como eu falei, hoje em dia precisa de muito menos pra fazer um trabalho bacana.


E virar o jogo é basicamente poder viver do meu trabalho, da minha arte, que é o que todo mundo almeja. Só que eu tenho mudado muito meu ponto de vista sobre isso ao longo desses últimos anos. Porque antes eu ficava muito nessa perseguição de “a partir do ponto ‘X’ tudo vai ser melhor, tudo vai ser bom” e não é bem assim, né? Viver de música no Brasil é bem bem bem difícil, é um corre diário. Todo dia é trabalhoso, mas eu me considero muito privilegiado de poder acordar todo dia e fazer música. Nem sempre foi assim, eu tive que trabalhar muito pra conseguir fazer isso. Então, pra mim, virar o jogo hoje em dia já tá acontecendo, sabe? É todo dia pode acordar e fazer o que eu gosto. Não foi sempre assim e poder chegar nesse ponto e fazer isso, só me dá mais motivação pra continuar fazendo, correndo atrás do que quero, sabe? Poder me sustentar, poder comprar minha comida, sem precisar tá necessariamente com a carteira assinada fazendo algo mais padrão.


No mesmo projeto você tem participação de outros artistas sergipanos. Como é para você colaborar com talentos locais?


Eu acho muito importante fazer essa conexão aqui dentro do estado, trabalhar com artistas locais, porque uma cena não é composta de apenas uma pessoa, uma cena tem que ter várias pessoas fazendo uma parada com qualidade. E eu acho que, inclusive, falta muito essa visão na galera daqui, é uma galera muito fechada, fica cada um no seu grupinho, fazendo o seu e acha que tá tudo bem, sabe? Mas não pode ser bem assim, tem que todo mundo trabalhar junto pra poder ter uma cena. A gente ainda tá engatinhando e esse é um dos fatores, a galera aqui é bem fechada, é cada um trabalhando na sua e é isso!


Você já produziu outros trabalhos de rappers daqui, como foi trabalhar na faixa “Sonhos”?


A faixa “Sonhos”, que saiu no meu EP de aniversário, é muito importante pra mim porque vai a Manu, Vitor e Lucas, que são amigos meus. Essa faixa foi gravada na casa deles dois inclusives, o Vitor e o Lucas, era um sábado eu acho, a gente passou o dia na casa deles. A Manu tava lá também. Eu tava no computador fazendo o beat dessa música e quando eu terminei de fazer o beat os três já tinham a letra pronta. Eu gravei os três e, quando eu terminei de gravar os três, eu escrevi a minha parte também e gravei... Foi assim que surgiu "Sonhos''. Eu acho muito importante tá sempre colaborando porque você agrega o seu público com o público da outra pessoa que você tá colaborando. Aí com isso os dois podem crescer, acho muito importante!




.Essa nova cena em que os produtores e beatmakers puderam ser tão conhecidos – ou até mais – quanto os que estão ‘à frente’ das músicas (cantores e rappers) foi sentida no seu trabalho? Acredita que ela influenciou o cenário do rap sergipano?


Ter beatmakers como os artistas principais na música é algo muito novo e não é sempre que isso acontece. A maior parte da atenção, inevitavelmente, fica com quem canta, sempre foi assim e eu acho que ainda vai ser assim por muito tempo. Mas tem muito beatmaker que tá tomando esse papel de artista, tá saindo de trás das câmeras e se colocando mais à frente. Porque a música não existe sem o beat, sabe? Não tem como fazer uma música só acapella, o beat é 50% e a letra é 50%. Ou seja, o beatmaker é tão artista quanto o artista que tá cantando, isso é uma visão que tá começando a ser levada a sério de uns anos pra cá e é muito bom. Eu comecei como beatmaker e, particularmente, gostava de ficar por trás de ficar por trás das câmeras, sem me expor muito… Ainda gosto! Só que os créditos nem sempre são dados devidamente ao beatmaker, ao produtor, a quem mixou a música. Existem várias etapas e sempre quem pega o glamour todo é quem canta. Pra fazer tudo ficar bom existe todo um processo com várias pessoas trabalhando… Eu acho muito importante os beatmakers colocarem mais a cara, falar mais, porque eles são igualmente artistas.


“Sem Stress” foi um projeto que envolveu uma grande produção, principalmente no aspecto audiovisual. Ele foi beneficiado pela Lei Aldir Blanc, certo? Qual a importância de iniciativas como essas, vindo do Estado e órgãos públicos, no fomento cultural do rap em Sergipe?


A produção do clipe de “Sem Stress” foi algo bem diferente assim pra mim e para os meus amigos. Eu fiz ele com a minha turma de cinema da UFS, com a galera que eu sou mais próximo, e é muito diferente trabalhar com orçamento, sabe? Você consegue realizar algumas ideias que, geralmente, se você não tiver dinheiro você não consegue. Porque normalmente a gente faz como um amigo que tem uma câmera, outra amiga tem uma lente, outra amiga tem um tripé… E assim vai, vai juntando o que tem e tenta fazer. Mas trabalhar com orçamento é bem diferente: o que você tem na cabeça você consegue realizar porque você tem dinheiro pra isso. Eu acho muito importante que continue tendo editais pra outros artistas conseguirem realizar suas obras, acho que pra que crescer mais ainda a cena, tem que ter mais ainda qualidade. Só que pra ter mais qualidade, você precisa de dinheiro, é inevitável! E acho que é obrigação do governo incentivar o fomento da cultura no estado




Muitos sons de rap, trap, têm se tornado fenômenos no TikTok e bombado no Spotify, de que forma você enxerga as possibilidades criadas a partir dessas plataformas? Elas podem ajudar o trabalho feito aqui e por artistas menores?


Eu acho que a internet tem um peso muito grande nisso. Porque com o surgimento dos serviços de streaming, facilitou bastante pra um artista independente conseguir se sustentar. Antes você precisa de gravadora por trás de você, fazendo tudo por você, se não você não conseguia impulsionar sua música pra chegar nas pessoas. Mas hoje, com a internet, você consegue fazer isso basicamente sozinho, sabe? Tem vários sites gratuitos que você consegue distribuir sua música pra todas as plataformas e a partir das plataformas você consegue tirar todo mês dinheiro dos ouvintes da sua música, dos streams. Isso é muito importante, a muitos anos atrás era bem mais difícil.


Apesar do rap ter atingido um patamar ‘mainstream’ no Brasil, as coisas são diferentes para os artistas nordestinos. Quais os caminhos devem ser seguidos para que o rap do nordeste alcance esses locais? Junto com o seu peso regional e pluralidade.


Eu diria que o principal fator pra fazer com que o Nordeste chegue em outro patamar – que na minha opinião, é a região mais rica do brasil, não tem como –, seria a própria galera do nordeste começar a se ouvir mais, sabe? Eu sinto que as pessoas daqui ouvem muito o que vem do Sudeste e o que vem do Sul e o que é produzido aqui elas não dão tanto valor. Aí fica muito difícil! Eu acho que pra gente chegar num patamar maior, o primeiro passo seria a própria galera do nordeste se ouvir mais, assistir mais as obras que são feitas aqui, porque a gente tem uma história muito rica pra contar.


Quais seus sonhos, perspectivas, esperanças e desejos para o rap sergipano como um todo?


Minhas perspectivas pro rap e o trap em Sergipe são muito boas… Eu acho que tem crescido bastante e vai crescer ainda mais ao longo dos anos, só precisa que a galera se leve mais sério como artista, se porte como artista… É isso! Precisa de maturidade, saca? Pra deixar de ser uma cena amadora e ser uma cena mais profissional, depende muito da galera que tá produzindo essa arte e eu acho que isso demanda tempo, não tem o que fazer. Vai ter que esperar um tempo pra de fato ter uma cena mais consolidada, mas a gente tá no caminho pra isso!


E quanto ao futuro, existem novos planos e trabalhos do Txkx à caminho?


Então, eu atualmente tô trabalhando em um álbum que vai ser chamado “Fórmulas”. Inclusive acho que eu não falei em nenhum lugar ainda (risos). Eu tô na fase de mixagem e masterização do álbum. Ainda não sei ao certo quantas faixas vão ser porque volta e meia eu adiciono uma faixa, retiro outra… Aí eu tô nesse processo de lapidar o projeto pra ficar mais concreto, trabalhando também em alguns clipes, algumas coisas visuais. Tô pensando também em fazer um merch, que é tipo roupa com algumas coisas características do álbum. Então eu tô levando meu tempo pra desenvolver isso. Mas eu espero, do fundo do meu coração, conseguir lançar ainda este ano, acho que lá em meados de dezembro. Se eu conseguir vai ser muito bom, mas senão, tá tudo bem também! Porque como eu falei, eu tô levando as coisas bem no meu tempo, sabe? Eu não tô tentando seguir cronograma de ninguém, eu sigo o que eu to sentindo no momento e eu só vou lançar quando eu tiver certeza que chegou a hora, que vai ser o momento certo de verdade.








Agnaldo Rezende - entrevistaJoyce e Katiane
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