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Foto do escritorEduardo Leite

Museu da Gente Sergipana inaugura espaço Saberes dos Povos Originários

No mês alusivo ao Dia dos Povos Indígenas, temática ganha acervo permanente


Por Elaine Olimpio


Roda de conversa “ O lugar dos povos originários no mundo contemporâneo”


O Museu da Gente Sergipana inaugurou, no dia 29 de abril, o espaço Saberes dos Povos Originários de Sergipe. O evento de inauguração contou com roda de conversa com alguns representantes de populações indígenas originárias de Sergipe, estudantes, professores e pesquisadores.


Na roda de conversa foram discutidas questões como a visibilidade e o protagonismo das populações indígenas. “O Sergipano tem a marca indígena. Esta é uma oportunidade para resgatar as lutas, levantar as pautas indígenas e a nossa identidade", afirma Vaneide Dias, descendente de Tupinambá, que participou do evento.


Apresentação do ritual Roda do Toré


João Vitor Gomes é indígena do estado de Pernambuco. Ele participou do evento e reforçou a importância de Sergipe discutir o tema e abrir uma exposição permanente. "É bastante oportuno para lembrar-se da resistência indígena e que as vozes de seus saberes devem ecoar livremente. Não somos uma história do passado”, pontuou.


Durante o encontro, a assessoria do museu destacou para os participantes que a ocasião representa um marco importante para inserção das comunidades indígenas de Sergipe no museu e em sua homenagem.


Ao final, houve a apresentação da Roda do Toré, ritual típico da população indígena Fulkaxó, do município de Pacatuba. Durante a apresentação, os Fulkaxó comemoram não só o destaque no museu, mas também sobre a vitória unânime que eles tiveram sobre o julgamento recente da concessão da demarcação de suas terras. Eles se reconhecem como descendentes das etnias Kariri, Xocó e Fulniô. Com a conquista, terão maiores possibilidades de manterem as suas tradições.





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