16º edição
Música, empreendedorismo e solidariedade estiveram presentes na terceira edição da “Feirinha da Gambiarra” no Parque da Sementeira, ocorrida no último domingo, 04. A feira de economia criativa, que já faz parte do cenário cultural sergipano, reuniu cerca de 60 expositores, que ofereciam os mais diversos produtos - da culinária à moda. Como de costume, a Gambiarra em todas edições apoia uma instituição social. A adotada da vez foi a CasAmor, instituição de apoio ao público LGBTQI+. O público demonstrou solidariedade doando um quilo de alimento não perecível na entrada do evento.
A Feirinha começou por volta das 15 horas. Cerca de 60 expositores faziam os últimos ajustes para receber o público. O grupo Catalise deu início aos shows no palco do evento. A atração teatral e musical que tem como alvo o público infantil cantou e contracenou grandes sucessos da Disney e músicas autorais, agitando todos os públicos. O grupo Os Faranis e os cantores Lari Lima e Arthur Matos também fizeram parte do repertório musical da feirinha. Canto Animal, Manjedoura, Adasfa e outras ONGs fizeram parte do evento.
Maria Milena Andrade, estudante e empreendedora, expõe a Menina Arteira. A marca tem como principais produtos laços e tiaras, e expõe na feirinha pela terceira vez. O negócio que começou há três anos tem fabricação “artesanal e feita em casa”, diz. Milena explica que a visibilidade proporcionada pela feirinha é muito importante para os empreendedores locais. “As pessoas lembram da marca através da Feirinha da Gambiarra”, relata.
As cabeças criativas do evento
A idealizadora do evento e empreendedora Isabele Ribeiro conta que a Feirinha da Gambiarra surgiu em 2012, inicialmente com 12 expositores e ocorreu no bairro São José. Conta ainda que a feirinha surgiu de uma forma intuitiva e natural. Em uma viagem ao Rio de Janeiro conheceu a Feirinha Hippie de Ipanema. “Voltei decidida que deveria ter alguma coisa daquele jeito aqui”, enfatiza.
Quando questionado sobre o nome “gambiarra”, Isabele explica que cada pessoa envolvida na feirinha representa uma cabeça criativa e uma gambiarra. Assim, para o perfeito funcionamento das lâmpadas da gambiarra, é necessário que essas pessoas estejam ligadas, formando uma verdadeira rede de colaboradores.
Thalia de Melo Venâncio, natural do Rio de Janeiro, reside há um ano em Aracaju e descobriu o evento por meio das redes sociais. Apesar de frequentar eventos semelhantes no Rio, Thalia definiu a Feirinha da Gambiarra como “diferente”. “Tem criança, tem cachorro, tem idosos… tem tudo”, explica.
Produção da disciplina Laboratório de Jornalismo Integrado I - 2019.1
Repórter - Pedro Ramos
Orientação - Professores: Josenildo Guerra, Cristian Góis e Eduardo Leite
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