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Alunos da UFS relatam problemas no agendamento de refeições no Resun

Setor responsável por administrar o sistema diz que problemas no agendamento são pontuais


por Dhenef Alves


Alunos apresentam o código gerado a uma funcionária que faz o controle do fluxo de pessoas que entram no Resun (Foto: Dhenef Alves)


O agendamento das refeições ofertadas no Restaurante Universitário (Resun), da Universidade Federal de Sergipe (UFS), do campus São Cristóvão, na Grande Aracaju, tem sido alvo de críticas por parte dos estudantes da instituição. Desde janeiro deste ano, a ferramenta online foi inserida no aplicativo e-UFS e apresentada à comunidade acadêmica como forma de segmentar o quantitativo de pessoas e evitar aglomerações, dada a situação da covid-19. No entanto, erros na geração do QR code ou na seleção do bloco de horário são relatados por alguns estudantes.


“Quando você vai agendar para o dia seguinte, às vezes mostra que não tinha vaga ou dá erro no sistema. Aí a gente tenta e não consegue finalizar o processo. E também dá problema na hora de cancelar. O ruim é que você tem sempre que marcar antes pra conseguir almoçar e tem gente que vem de fora ou tem algum problema e fica sem comer”, afirma a estudante de Ciências Biológicas, Soraia da Silva, de 21 anos.


Uma outra reclamação é a de que a segmentação por horário não funciona, já que quem agendou a refeição pode ir em qualquer um dos horários, mesmo que não seja o mesmo selecionado pelo aluno. Assim, o controle do fluxo é comprometido e o resultado são filas e demora no acesso às refeições.


“Não está funcionando. Primeiramente porque, na teoria, tem o limite de vagas para cada horário, mas, na prática, a gente sabe que ninguém fiscaliza. O sistema não barra quem marcou em um horário e vai em outro”, disse Fernando Saruê, de 23 anos, aluno de Ciências Biológicas. Para ele, a problemática vai além das falhas no sistema. "Na minha opinião, não é só você ter o controle de vagas por horário, mas a capacidade de receber mais pessoas no espaço físico, principalmente nos horários de pico. Isso já é um problema antigo. Hoje, nós não temos filas que chegam na didática VI, como antes da pandemia, mas quando retornarmos todos ao presencial, isso pode acontecer, porque o Resun continua o mesmo”, reclama.


A nutricionista Bárbara Rocha, responsável pela coordenação de produção do Resun, explica que o agendamento no dia anterior é necessário para o controle da distribuição de refeições para os outros campi. “Apenas aqui em São Cristóvão é que temos a produção das refeições. A partir desse número de pessoas que agendam, a gente consegue dimensionar quanto deve ser transportado para os outros campi. Então ajuda muito”.


Quanto às reclamações sobre barrar quem não viesse no bloco de horário agendado, a nutricionista entende que essa é mais uma responsabilidade individual. “A gente pensou nessa possibilidade de bloquear caso não viesse no horário, mas aí a gente ia criar um mecanismo de coerção. A gente tem 200 vagas por bloco, se a pessoa vai vir ou não, isso recai nos próprios estudantes. Igual a questão de furar fila, você deixa alguém entrar na sua frente? Infelizmente isso exaure nossa responsabilidade”, disse. Ainda segundo ela, o sistema de reserva por horário deve permanecer até a evolução total do plano de retomada das atividades presenciais na UFS.


Questionado sobre as dificuldades na geração do QR code, a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da UFS, afirma que reclamações desse tipo têm chegado, mas que se tratam de problemas pontuais. Ainda de acordo com o setor, caso o estudante tenha qualquer dificuldade, é possível acionar o suporte na opção ‘fale conosco’ do site.



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