por Larissa Moura
As alunas Clarisse Liz Rosa Borges, do Centro de Excelência Atheneu Sergipense, em Aracaju, e Maria Nicolle Souza, do Colégio Estadual Djenal Tavares de Queiroz, localizado no município de Moita Bonita, representarão o estado no Jovens Embaixadores, um programa de intercâmbio de três semanas nos Estados Unidos da América, que tem como público-alvo os alunos do ensino médio das escolas públicas municipais, estaduais e federais.
Clarisse Liz Rosa Borges, 17 anos
A iniciativa é patrocinada pela Embaixada dos Estados Unidos e será realizada no período de 27 de junho a 19 de julho. Para atender ao perfil do programa, as jovens foram avaliadas com base nas notas, conhecimento em inglês e nos projetos sociais que realizam em suas comunidades.
“Não tinha noção do tamanho do programa, o quão importante é. Foi tudo muito novo, o processo seletivo é intenso, pois, analisam à risca nossos projetos e ações sociais fora da escola, ou seja, como nós vemos o mundo. Foi uma etapa de autoconhecimento, comecei a me fazer perguntas que não havia feito antes. É uma chance em um milhão, me senti como se meu esforço fosse recompensado”, contou Clarisse.
Segundo a estudante de 17 anos, o projeto social “Associação de Jovens Atuantes”, de que participa, fez a diferença no seu processo de seleção. Ela fala que a associação tem o objetivo de auxiliar a população de baixa renda com doações. A ação ainda envolve o desenvolvimento do pensamento crítico na juventude, assim, despertando oportunidades, afinal, “podemos fazer mudanças na vida dos outros através de pequenas ações”, diz Clarisse.
Maria Nicolle Souza, 17 anos
Em Sergipe, a instituição parceira do Jovens Embaixadores é a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), que proporciona apoio logístico aos estudantes em nível estadual.
“Divulgamos a abertura das inscrições, as acompanhamos através do sistema da Embaixada, tiramos as dúvidas dos candidatos, conferimos os documentos, realizamos a seleção, aplicando as provas escrita e oral, enfim, nos responsabilizamos por todo o processo desde as inscrições, conclusão da seleção e apoio aos selecionados na preparação para a viagem de intercâmbio”, explicou Célia Gil, coordenadora do programa em Sergipe.
Para a aluna Maria Nicolle, de 17 anos, o intercâmbio é uma oportunidade de estabelecer contato com pessoas com visões diferentes, aprender e ensinar sobre suas experiências.
“Durante todo o processo seletivo pude dar o meu melhor e expressar minha visão, o que eu achava sobre a minha sociedade e o que poderia melhorar aqui no Brasil em relação à educação. Também falei sobre o engajamento dos jovens para melhorar a sociedade, pois, me sinto completamente agradecida às pessoas que incentivaram a continuar o processo de seleção. Agora, a minha perspectiva é me tornar, durante e depois do programa, mais evoluída”, finalizou.
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