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A equoterapia é alvo de debate na UFS

Atualizado: 21 de ago. de 2019

A ação foi promovida pelo Departamento de Zootecnia


Se o cão é o melhor amigo do homem, o cavalo pode ser um aliado. Não só nas atividades de lazer e trabalho, mas também nos métodos terapêuticos. A prática conhecida como equoterapia foi pauta de um evento promovido pelo Departamento de Zootecnia (DZO) da Universidade Federal de Sergipe (UFS) na tarde da última quinta-feira (01/08). A atividade reuniu alunos, professores, comunidade externa e membros da Cavalaria da Polícia Militar de Sergipe.


O evento aconteceu no auditório do DZO da UFS.

Com duas palestras e uma mesa-redonda, a ideia do evento foi divulgar e debater a

importância da equoterapia como “atividade de recuperação física e cognitiva, no âmbito

social e técnico”, para pessoas com deficiências e necessidades especiais. O Zootecnista foi abordado no evento como o profissional habilitado “a promover o bem-estar dos animais não humanos”, conforme proposta disponível no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas da UFS (Siga-a).


A coordenadora da ação, a professora do DZO Angela Dias, espera que os alunos observem com atenção as possibilidades de atuação e se aprofundem no assunto, caso se interessem pelo tema. O zootecnista, explica a professora, pode atuar tanto no manejo do animal quanto na função de terapeuta, neste caso, “desde que ele passe pela capacitação adequada, que é feita pela Associação Nacional de Equoterapia”.


O coordenador do Centro Lagartense de Equoterapia, Josivaldo Alves, contou na primeira palestra, “Equoterapia como forma de recuperação biopsicossocial”, que conheceu o método terapêutico através de uma reportagem jornalística, no mesmo período que recebeu o diagnóstico de autismo do filho, hoje, com doze anos. Durante uma hora, ele falou sobre as melhorias da prática na vida do filho e de crianças com diferentes tipos de deficiência.


Não é todo cavalo que pode ser utilizado na equoterapia, por isso, conhecê- lo é essencial. Esse foi o recado da palestrante Paula Gomes, professora do DZO, que abordou a necessidade de cuidados para o bem-estar do animal. Alongamentos, dieta alimentar e descanso uma vez por semana são recomendações necessárias para a saúde física e mental dos cavalos usados na terapia.


A Cavalaria da Polícia Militar de Sergipe pretende reativar os serviços de equoterapia para a população. Há cerca de sessenta dias, realiza um teste piloto restrito a familiares de militares. Para o comandante da cavalaria, capitão Eduardo Barreto, a universidade é o local ideal para “aprender “ sobre a área.


O que é a equoterapia?


Segundo a Associação Nacional de Equoterapia, a prática “é um método terapêutico que

utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais.”


No Brasil, a equoterapia foi reconhecida como mètodo terapêutico em 1997 pelo Conselho Federal de Medicina e, em 2008, pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Mas os primeiros relatos da prática como tratamento médico surgiram no século XVIII.


Para Alves, que há dez anos trabalha com essa terapia, “é preciso ser sensível para absorver e aproveitar o que o cavalo tem de especial na vida da gente”.




 

Produção da disciplina Laboratório de Jornalismo Integrado I - 2019.1

Repórter - Abel Serafim

Orientação - Professores: Josenildo Guerra, Cristian Góis e Eduardo Leite

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